quinta-feira, 17 de março de 2011

Mulheres de primeira classe

Continuando nosso tema mulher, recebi esse texto hoje da Julia e achei muito interessante como o mercado da Classe C cresce e as características da mulher frente ao consumo. Este mercado detém praticamente 50% do poder de consumo no Brasil. Novas oportunidades, mudança no comportamento de compra em evolução e um pouco do dia a dia desta consumidora que está bastante atenta a questões muito importantes!

 

Vou compartilhar aqui com vocês! Estamos aprendendo sempre!

 

As brasileiras da classe C, mais do que qualquer outra, estão com a autoestima em alta, decidem as compras da família e mais (IG)

 

Qual a imagem que você tem da mulher da classe C brasileira? Se é algo como ‘fica em casa cuidando dos filhos, depende financeiramente do salário do marido e não se preocupa com o visual’, esqueça tudo e comece de novo. Pesquisas de mercado vêm desvendando o universo da nova classe média, e apontam que, mais do que em qualquer outro segmento, as mulheres são protagonistas.


Dentro deste universo, que possui renda familiar entre R$1.000,00 e R$ 4.000,00, as mulheres são as protagonistas. “Mais do que nunca, o sexo feminino acabou assumindo grande parte da responsabilidade financeira da casa. Muitas vezes é a renda principal. Este cenário deu a elas um poder de decisão de compra incrível”, diz Rita Almeida sócia da CO.R Inovação, empresa de estratégia de marketing e inovação que realiza pesquisas sobre o segmento. É ela ainda que afirma que a autoestima das mulheres da nova classe média é a maior do Brasil atualmente.

A chamada ‘nova classe média’ detém praticamente 50% do poder de consumo no Brasil. Com um número expressivo assim o mercado corre atrás para saber quais são as preferências e as necessidades deste público”, afirma. As famílias brasileiras gastaram, em 2010, mais de R$ 2 trilhões em consumo, de acordo com estudos do Instituto Data Popular. E todos estão de olho na nova classe média. Em oito anos a participação da classe C foi de 25,77% para 41,35% do total. Ao contrário, a classe AB recuou: foi de 58,51% para 42,88%.



Autoestima nas alturas

“Quando analisamos o comportamento das mulheres que se enquadram nesta faixa de renda vemos que houve uma grande evolução. Ela passou a ser mais exigente, a buscar oportunidades de consumir coisas que antes não podia e, principalmente, a ter uma autoestima bastante elevada”, declara Andrea Beatrix, gerente-geral de marketing da rede de lojas Marisa, que tem como principal público mulheres da classe C entre 20 e 35 anos.

“Estas mulheres enxergam o corpo de forma muito tranquila. A sensualidade delas não depende de estarem muito magras ou qualquer outra ‘ditadura’ com relação à beleza feminina imposta pelos meios de comunicação e pela moda. Não significa que elas tenham pouco cuidado com o visual. Muito pelo contrário: elas cuidam muito da aparência. Gastam uma parte bastante expressiva do seu dinheiro com cosméticos, principalmente produtos para cabelo, perfume e maquiagem”, revela Rita.

A auxiliar administrativa Carolina Corts, 21, reforça as estatísticas. “Eu gasto muito com maquiagem. Gosto de me sentir bonita e de me arrumar. Queria ser um pouco mais magra, mas não faço muito esforço. Estou muito feliz com meu corpo e não fico neurótica correndo atrás de padrão de beleza”.

Não deixo de ir à academia. É um dos investimentos que faço em mim. Acho que é importante a gente se sentir bem com nossa aparência e eu me sinto ótima com a minha”, afirma a gerente de clínica de estética Alessandra Maciel Rocha, 28.

Roupa e cabelo impecáveis

“As mulheres da classe média se preocupam muito com o que vestem e com seus cabelos. Várias pesquisas nos mostram que elas estão sempre em busca de novos produtos que possam melhorar a aparência”, afirma Rita.

“Eu vou ao cabeleireiro uma vez por mês para manter o corte. Além disso, também cuido em casa. Faço escova e hidratação sempre que eu acho necessário” conta a analista de crédito Ana Carolina Pinheiro, 22. Ela diz que, às vezes, acaba perdendo o controle de seus gastos, mas que não pensa em cortar nada que a faça se sentir mais bonita.

Com cabelos bonitos e tratados, as mulheres não descuidam do vestuário. “Antigamente as clientes da Marisa não se interessavam muito por moda e tendência, mas as coisas mudaram. Hoje temos uma preocupação intensa em oferecer a elas a oportunidade de encontrar tudo isto em nossas lojas. Se está nas novelas, por exemplo, elas vão querer”, explica Andréa.

“Uma coisa que chama bastante atenção nas nossas pesquisas é que as mulheres querem roupas e acessórios fáceis de combinar entre si. É a otimização do guarda-roupa”, aponta Rita. Carolina concorda: “quando eu compro roupas sempre procuro por conforto e também quero peças que eu possa dar uma incrementada com acessórios e usar para sair à noite”.

Nem só de blusas e calças vivem as mulheres. Outro item importante para esta parcela de mulheres que está com a autoestima bem trabalhada é a lingerie. A rede popular Marisa abriu lojas segmentadas neste setor. “Temos desde tamanhos pequenos até tamanhos bem grandes. Observamos que o nosso público não para de comprar lingerie se estiver um pouco acima do peso. O que elas procuram, principalmente, é conforto e também um produto adequado ao seu corpo e à situação que ele será usado”, diz Andréa.

Educação: vale o investimento
É preciso esclarecer que as mulheres da classe média não se preocupam apenas com a aparência. Aliás, a realidade está bem longe disso. A educação e o acesso à informação são itens de extrema importância.

Eu trabalho todos os dias para dar uma boa educação para o meu filho. Isto vem em primeiro lugar. Acredito que assim ele vai poder ter uma vida melhor”, conta Alessandra que tem um filho de 12 anos. Ela diz que controla os gastos da família e mesmo quando o marido ficou desempregado as necessidades do filho sempre foram atendidas.

Ana Carolina que terminou a faculdade de Gestão de RH no ano passado acredita que hoje é mais fácil ter acesso a uma boa educação. “Só não estuda quem não quer mesmo. Na época dos nossos pais eles precisavam trabalhar e não tinham tempo nem dinheiro sobrando para fazer faculdade, por exemplo. Já com a nossa geração eu acho que é diferente. Meu pai sempre trabalhou para que eu e meu irmão pudéssemos estudar e ter uma vida mais estável”.

Rita Almeida ressalta que vem surgindo, aos poucos, uma mudança no setor da educação. “É claro que a mulher que tem filhos prioriza os estudos deles, mas é preciso observar que elas começam a pensar em sua própria necessidade intelectual. Muitas têm o desejo de voltar a estudar”. 

Muito bom, vimos um pouquinho que as mulheres estão muito preocupadas com questões importantes como estudo, estética, moda e beleza! 

Um abraço e até a próxima notícia sobre (nós) as mulheres!
Erica Bamberg

Marketing e Comunicação
Rede Postinho de Saúde

 

quinta-feira, 10 de março de 2011

Mulheres, porque as mulheres?

Novo ano, vida nova, rumos diferentes!
A Rede Postinho de Saúde começa o ano de 2011, após o dia 08 de março, com o foco no atendimento a saúde preventiva da mulher.

Agora, porque as mulheres?

Temos algumas respostas que buscamos, pesquisamos e vamos compartilhar!

Primeiro. Em nosso atendimento em 2010 elas foram as que mais buscaram o apoio da Rede Postinho de Saúde.

Segundo, elas estavam firmes nos tratamentos e não faltavam um dia!!!

Terceiro, além de terem minimamente dois ou mais trabalhos, elas cuidam da família, dos filhos, maridos e ainda são responsáveis pelo financeirao da casa, na maioria!!!!

Junto a isso, nas Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM) surgem da Declaração do Milênio das Nações Unidas, adotada pelos 191 estados membros no dia 8 de setembro de 2000. Criada em um esforço para sintetizar acordos internacionais alcançados em várias cúpulas mundiais ao longo dos anos 90 (sobre meio-ambiente e desenvolvimento, direitos das mulheres, desenvolvimento social, racismo, etc.), a Declaração traz uma série de compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos fixados, segundo os indicadores quantitativos que os acompanham, deverão melhorar o destino da humanidade neste século.

 

Nestas metas, ficamos atentos a meta em Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres. Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres, e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Superar as desigualdades entre meninos e meninas no acesso à escolarização formal é a base para capacitá-las a ocuparem papéis cada vez mais ativos na economia e política de seus países.



       1. Realizar um evento que vise combater a violência contra a mulher, informando quais instituições atuam no apoio às vítimas de violência.

       2. Promover uma atividade (esportiva/cultural) em prol da melhoria da auto-estima das mulheres, promovendo a valorização e o respeito em todas as fases do seu ciclo de vida (infância, adolescência, gravidez, maternidade, menopausa e velhice).

       3. Fazer uma campanha de combate a produtos, serviços e lojas que exploram o corpo da mulher em suas propagandas e comunicações, fortalecendo o senso crítico da sociedade.

       4. Promover uma campanha para estimular e encorajar as jovens a buscarem seu desenvolvimento socioeconômico, por meio da educação e do trabalho.

       5. Organizar um fórum de discussão, em parceria com o Conselho Comunitário e a Delegacia da Mulher, para esclarecer a população sobre os serviços públicos em defesa da mulher e a legislação atual.

       6. Fazer um levantamento das diversas ONGs e de todos os serviços públicos voltados às necessidades das mulheres e divulgar essas informações em pontos de grande circulação ou por meio de visitas domiciliares.

       7. Promover uma palestra (preferencialmente proferida por um homem) para sensibilizar os homens quanto à divisão de tarefas domésticas, paternidade responsável e intolerância para toda forma de violência contra mulheres e crianças.


Depois de tudo que vimos, as mulheres precisão de uma atenção mais do que especial!!

A partir de hoje, em nosso blog (redepostinhodesaude.blogspot.com), postaremos diversos assuntos, temas, artigos, textos relacionados as mulheres e como o nosso trabalho poderá ajudar as mulheres do nosso Brasil.

 
Espero que vocês gostem!


Caso tenham algum texto para compartilhar neste espaço, estamos super abertos! Mandem sugestões!


Um grande abraço

Erica Bamberg

Rede Postinho
Saúde Preventiva da Mulher



quinta-feira, 3 de março de 2011

Impacto das Doações no Resultado do PIB Brasileiro

Hoje, após ver os resultados  dos dados preliminares da equipe econômica os números indicam que o Brasil ultrapassou a França e o Reino Unido com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7,5% em 2010, informou nesta quinta-feira (3) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Com isso, a economia brasileira teria sido alçada à posição de sétima maior do mundo, afirmou ele.

Segundo o ministro, considerando o PIB a preços de Paridade de Poder de Compra (PPP), em uma conta ainda não oficial, a economia teria chegado ao patamar de US$ 2,18 trilhões, ou R$ 3,6 trilhões. "Se nós, de fato, alcançamos US$ 2,1 trilhões, teremos superado a França e o Reino Unido no PIB, chegando ao sétimo lugar".
Nas minhas pesquisas recentes tinha uma curiosidade muito grande em saber o impacto das doações feitas pelas empresas e voluntários no PIB Brasileiro. Se tivermos esses indicadores poderemos promover o incentivo maior após tangibilizar tudo que fazemos!

Acompanho grandes empresas sempre fazendo doações importantes e pequenas empresas doando o seu potencial. Se todos ajudarem, o país melhora. Podemos ajudar mais, como mostra parte do documento produzido com o apoio do Social Sector Office da McKinsey. Foi realizado um estudo de filantropia para avaliar a posição do País com relação ao tema, analisar os hábitos de doação e possíveis barreiras, e determinar como atingir um cenário de filantropia que adote as melhores práticas.

Aqui, um pedacinho do trabalho!

Em termos gerais, o setor social brasileiro demonstrou progresso significativo na última década. Apesar de não haver números atualizados sobre os níveis de investimento social, os dados existentes indicam que as contribuições aumentaram desde o último estudo mais abrangente, realizado em 1995. Nessa época, os níveis de doação no Brasil não ultrapassavam 0,3% do PIB – índice inferior aos padrões internacionais (0,8% do PIB) e também à média na América Latina. Apesar dos níveis de doação no Brasil terem aumentado na última década, as melhores estimativas e a crença geral apontam para um claro potencial para dobrar, triplicar ou até quadruplicar os níveis de doações futuras.

Para realizar seu potencial e aumentar a participação dos diferentes segmentos de doadores, o Brasil deve superar uma série de desafios, principalmente em infra-estrutura do setor, para facilitar fluxos eficazes de investimento (hoje existe uma “falha de mercado” entre doadores e beneficiários), e em aspectos culturais (atualmente, há pouca discussão acerca da efetividade dos investimentos sociais, em todos os segmentos). Além disso, as Organizações Não Governamentais (OSCs) possuem habilidades limitadas no que tange à captação e gestão de recursos.

Após analisar o setor e compará-lo com outros países, identificamos seis temas estratégicos a serem almejados pelas partes envolvidas:

•    Aumento real da colaboração de empresas e HNWIs, com foco na efetividade do investimento social;

• Criação de mecanismos para aumentar a conscientização e a participação de indivíduos em geral, incluindo o uso de benefícios fiscais não explorados;

• Melhoria das áreas de infra-estrutura, tais como provedores de informação (information brokers) e avaliação de beneficiários e veículos de doação (por exemplo, donor-advised funds);

•    Desenvolvimento de um programa de capacitação robusto e de amplo alcance para beneficiários (OSCs);

•    Simplificação e ampliação dos incentivos fiscais;

•    Estímulo ao entendimento do potencial dos investimentos no setor social, bem como de mudanças culturais positivas para garantir a eficácia da atividade filantrópica na sociedade brasileira

Até a próxima com mais informações deste assunto!
Erica Bamberg

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Estratégia de Marca para o Terceiro Setor

Qual a importancia de uma boa estratégia de marca para o terceiro setor?




Vamos falar de estratégia de marketing para o terceiro setor hoje. Qual a sua causa, a quem você quer atender, quais os seus diferenciais, como você trabalha??.. inumeras perguntas que podem ser trabalhadas em uma boa estratégia de marketing.
As organizações do Terceiro Setor estão diretamente envolvidas com campanhas e estratégias de marketing, apesar de não terem como foco a venda ou prestação de serviços diretamente a consumidores, como ocorre com as empresas, e certamente há pelo menos uma razão importante para este envolvimento:  atrair investimento para o desenvolvimento das ações a que as organizações sem fins lucrativos se propõem.

Li um artigo do Kendall Crolius, da revista Forbes, que conceitua marketing como um processo que transmite a nossa marca para a melhor audiência. E destaca que se isso for feito corretamente, atingimos nossas metas. A sua ONG já determinou quais as melhores estratégias de marca?

Vamos ver algumas dicas:

  • Desenvolver a marca de sua entidade não significa apenas promovê-la em mídias. É importante realizar um estudo do relacionamento da ONG com a sociedade e com todos aqueles interessados diretamente nela: comunidade atendida, voluntariado, investidores, funcionários etc. 

  • Quais os benefícios oferecidos para a sociedade e o que ela está ajudando a construir para o benefício de todos? Como ela atende a comunidade, o que transforma na vida dos atendidos e qual o reflexo destas ações para a sociedade? 

  • Todos estão envolvidos na mesma missão da ONG? Todos perseguem este valor? Nas ações diárias, os setores da entidade refletem este valor? Qual visão os investidores tem da sua ONG? Quais os aspectos positivos e negativos envolvidos? Qual o risco envolvido? Qual a representatividade deste investimento para o investidor? Qual o foco do potencial investidor?

  • Desenvolver uma estratégia de construção da marca com foco, voltada a destacar os valores e as efetivas contribuições de sua organização para a transformação da sociedade é fundamental.

  • Associar a marca a praticar ações de consciência sobre os valores que defende e intenta divulgar. Criar uma imagem que não condiz com a realidade de sua entidade é apostar no fracasso, especialmente na sociedade da informação e das comunicações em rede;

  • Consolidar uma marca trará muitos benefícios e, o mais valioso deles será possibilitar a diferenciação da sua entidade para as pessoas. Sua entidade será conhecida pelo valor que persegue, pela qualidade, transparência etc e terá ampla credibilidade e força na manutenção e expansão de seus relacionamentos.

  • Opte por organizar a comunicação de sua entidade de forma a consolidar, em uma mensagem única e curta, os valores envolvidos na marca.

Até semana que vem!
Abraços
Erica Bamberg
Rede Postinho de Saúde

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Parcerias estratégicas entre segundo e terceiro setor - Parte 1


Vamos hoje abordar um tema que precisa ser encarado com muita seriedade. A Responsabilidade Social e o papel das ONGs e empresas neste contexto. Aproveitei para extrair pedaços da minha tese onde abordo o tema e trago para uma realidade existente das parcerias entre segundo e terceiro setor. A cada semana vou postar um tópico do assunto!
Espero que gostem!




Mundialmente, um momento bastante complicado está sendo vivenciado. Conflitos e guerras a todo instante; diferenças de interesses políticos e econômicos, etnia e credo; a expansão da miséria e da fome, que vitima grande parte da população mundial; a falta de cuidados e a preservação com a natureza, como poluição dos rios e mares; destruição das florestas e a matança de animais que provocam a  extinção de muitas espécies. Aliada a essas catástrofes, que provocam o desequilíbrio ambiental em diversas partes do mundo, outros problemas circundam o ambiente.

Os desafios permanecem: mesmo com a entrada do século XXI a sociedade continua a enfrentá-los.  Se por um lado ocorre a concentração de riquezas e o contínuo processo de exclusão social; por outro as ações sociais concentram-se em diminuir a desigualdade socioeconômica; proteger os direitos de expressão das minorias; diminuir os altos índices de desemprego;  garantir o acesso mundial à educação e à saúde, e também eliminar formas de trabalho desumanas, como a escravidão. Estas ações são apenas alguns dos desafios. Nesse ambiente, as mudanças começam a aparecer no comportamento e na atuação dos responsáveis políticos, econômicos e sociais que, assim, assumem nova postura diante desses desafios.

Afora o ambiente descrito há pouco, Alencastro (2005) descreve o cenário mundial:

"a sociedade moderna está requerendo uma mudança muito forte em seus valores, porque a economia não pode e não deve ser a medida de todas as coisas. [...] é impossível sustentar o modelo atual de mundo, caracterizado [...] pela destruição do ambiente, pela concentração de renda e pela exclusão de muitos milhões de seres humanos dos benefícios do progresso tecnológico e econômico. Esse modelo precisa ser superado por outro em que o bem comum seja o novo paradigma de progresso" e se "os negócios funcionam como o motor das sociedades modernas [...] as empresas têm a desempenhar papel preponderante na construção do futuro da humanidade".

Porém outros problemas continuam graves. Acredita-se que a falta de recursos do Estado e a escassez de investimentos para atendimento ao próprio estado; o crescimento das desigualdades sociais (LINDERT e WILLIANSON, 2001); o crescimento em importância do Terceiro Setor e a diminuição do papel do Estado (LANDIM, 1999); faz com que despertem - nas organizações – as atenções para os problemas sociais e, dessa maneira, intensifique as participações.

O setor privado brasileiro cresce em participação no desenvolvimento social e como participante-cidadão. Um exemplo é o GIFE (Grupo de Empresas Institutos e Fundações) que associa 55 das maiores empresas brasileiras. Outro exemplo é o Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer (IBCC), que lançou em 1995 o Programa Câncer de Mama. No Brasil, a campanha foi lançada em 1995, pelo IBCC, depois dos Estados Unidos e seguido por outros oito países. Hoje, trabalha com o apoio de 48 marcas que já se envolveram de alguma forma com a campanha no Brasil.

Na maioria das vezes, as ações sociais são construídas para atuar em cenários econômicos que apresentam altos níveis de concentração de renda e os principais integrantes desse cenário são as Organizações Não-Governamentais, ONG e as empresas.

As ONG, denominadas também por “terceiro setor”, que têm o propósito de estarem mais próximas da sociedade – e conseqüentemente dos problemas dela – são capazes de entender com maior margem de precisão quais ações sociais devem ser implantadas. 

Nessa parceria com o terceiro setor, as empresas percebem a necessidade de novas ações para se diferenciar no mercado e de que necessitam passar por mudanças. Além disso, precisam estar mais próximas da sociedade, ao entender mais os problemas para atuarem de maneira estratégica e, assim, contribuir maneira efetiva na resolução deles. 

Surge o termo Responsabilidade Social Corporativa ou RSC. As alterações na sociedade e na economia aproximam as empresas dos problemas sociais. A definição de RSC, por Ianni (1995), refere-se à consciência de que as empresas devem assumir maiores compromissos com a sociedade, uma vez que são elas as propulsoras do desenvolvimento econômico. O Estado continua responsável, porém em menor escala. Austin (1998) defende que a intensificação do terceiro setor e o enfraquecimento relativo do Estado contribui para o crescimento da Responsabilidade Social Corporativa, que aumenta a ligação das empresas com o terceiro setor.



Até a próxima semana!
Continuaremos a dar uma palhinha sobre o tema Responsabilidade Social e como as empresas estão se movimentando para ajudar!
Bjs
Erica Bamberg
Rede Postinho de Saúde

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Olá!

Olá a todos!

Somos a Rede Postinho de Saúde. 

Vamos manter um canal direto com aqueles que se interessam por temas relacionados a trabalhos sociais, Mulheres, Voluntariado, Parcerias entre o Segundo e Terceiro setor e a Responsabilidade Social.

Semanalmente estaremos sempre trazendo diversos assuntos. Vamos falar também sobre o nosso trabalho que estamos iniciando no Cantagalo, Pavão Pavaozinho
e a sua evolução.

Um grande abraço e espero que gostem!

Erica Bamberg

EMAIL: redepostinhodesaude@gmail.com

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